Praia de Carcavelos, Martín Arrantzale
Ante la avalancha de hooligans que llenaron Lisboa tomé la determinación de coger mi coche de alquiler y pasar la mañana entre Estoril y Cascais. Fátima trabajaba en el camping, así que estuve todo el rato tumbado en la playa leyendo En la Patagonia de Bruce Chatwin. Me transportó tanto su lectura al viento helador de la Tierra de Fuego que casi me olvido que estoy en la Eurocopa, que a España le han mandado para casa y que en Madrid han comenzado los movimientos para aupar a Luis Aragonés al puesto de seleccionador.
En un restaurante, que curiosamente se llamaba Sao Mamede me comí una lamprea con arroz hablando de fútbol con su propietario Fernando, un veterano atleta de fondo, de esos que se conocen perfectamente la geografía del croos country a base de pensiones como el Juego de Bolos de Durango. Fernando había corrido en el antiguo circuito de Lerun de Elgoibar y en las campas de Amorebieta junto al Ibaizabal, ahora regentaba esta coqueta casa de comida en el triángulo turístico por excelencia de Portugal: Estoril, Cascais y Sintra. Le dije que me dirigía al estadio Da Luz donde se iban a enfrentar Inglaterra y Croacia. Lógicamente Fernando estaba pletórico con el triunfo de Portugal frente a España y pensaba que el equipo de Scolari llegaría lejos en la Eurocopa. En el bar tenía colgada una bufanda del Sporting de Portugal, los famosos leones de Alvalade. Pagué y me sumergí de lleno en el bullicio lisboeta donde ingleses y croatas habían tomado la Plaza del Comercio y del Rossio. El concurso de regoldos lo ganó un ustachi de Split.
La selección inglesa se encontró pronto con un gol en contra fruto de una magistral falta sacada por Rapaic, en el segundo rechace N. Kovac batió a James. Sin embargo Inglaterra vio pronto que el partido no se le iba a escapar y puso a funcionar la intuición de killer del bandido adolescente Rooney. Su compañero Scholes cabeceó una dejada aérea del propio Rooney. Abrazados parecían dos amigos jugando al fútbol en una ciudad del norte de Inglaterra, a la que la reconversión industrial la había dejado como escenario de un film de Ken Loach.
Tras el descanso el chaval del Everton soltó un derechazo desde fuera del área que batió a Butina. Después hizo el 1-3 en uno contra uno tras un pase de Owen. Inglaterra sentenciaba el encuentro para regocijo de su hinchada que en ese momento comenzaba a soñar con la Eurocopa, Wayne Rooney les puede llevar hasta ella. Al final 4-2 en un partido muy divertido que habrá hecho las delicias en los pubs rurales de la campiña inglesa. Hoy el trabajo de instalar cercas, aunque con resaca, será más llevadero. Portugal es el próximo convoy que deben asaltar Billy the Kid y sus cuates.
Por su parte Francia superó el escollo suizo (1-3) y se clasifica como primero de grupo. No convence la selección gala pero ahí está en su cruce con Grecia. El día que carburen Henry y el resto de estrellas se salen. Del paso de Suiza por la Eurococpa nos queda que su jugador Johan Vonlanthen es el más joven en meter un gol en la fase final del campeonato. Cuatro días le ha durado el récord a Rooney. Eso sí, uno vuelve a encender el estadio Da Luz y el otro se va a abrir una cuenta corriente en su banco de Zurich.
Opa! Sou um tecno-otimista assumido ente3o vou logo me apeedrntanso!Mas vou pedir licene7a para dar algumas definie7f5es prf3prias para otimismo e pessimismo:O otimismo sem controle naturalmente se degenera em acomodae7e3o, afinal tudo vai dar certo, sabe-se le1 porque ou grae7as a quem e, em sua miopia fane1tica ele vai se ajustando aos desastres provavelmente atribuindo-os a um misterioso plano divino.O pessimismo sem controle naturalmente se degenera em acomodae7e3o (e9 isso mesmo, igualzinho acima), afinal tudo vai dar errado mesmo ente3o o melhor a fazer e9 cuidar de mim mesmo e os outros que se danem.O otimista patolf3gico e9 um alienado, o pessimista patolf3gico um egoedsta.Geralmente Na minha experieancia pelo menos Com certeza e9 melhor ne3o ser nem otimista, nem pessimista, pelo menos ne3o do tipo patolf3gico.Por outro lado ne3o acredito muito que nf3s sejamos capazes de caminhar estritamente no meio, vulcanos donos de uma lf3gica acima do pessimismo ou do otimismo.Em humanos acredito mais em um tipo de mf3bile das duas fore7as para impedir justamente o mergulho irreversedvel em um ou outro.Outro ponto a considerar e9 que algumas personalidades gostam do desafio do impossedvel para estimule1-las e outras se sentem completamente esmagadas se ne3o tiverem certeza que tudo dare1 certo no final. O pessimismo ponderado estimula os primeiros e o otimismo (sempre ponderado) de1 fore7a aos outros.Apesar de me definir como otimista talvez minha vise3o de mundo paree7a bem pessimista e confesso que adoro o desafio das causas impossedveis.Alguns exemplos:Creio que nossa espe9cie tere1 que enfrentar enormes perdas de vidas por conta do esgotamento dos recursos materiais e mudane7as clime1ticas que reduzire3o drasticamente a oferta de alimento e liberare3o doene7as que este3o adormecidasCreio que a Internet ne3o foi criada para o bem da humanidade, mas como parte de um fenf4meno informacional que provavelmente nos transformare1 (na verdade je1 este1 transformando) em escravos da coleta de informae7f5es, processamento de dados, criae7e3o de unidades culturais (como veddeos criativos) e o fluxo disso tudo, da mesma forma que je1 fomos escravos da produe7e3o de bens materiais.Como bem observaram recentemente a cultura hipertextual e9 um duro golpe contra o raciocednio linear, essencial para construir uma linha de pensamento lf3gico e ne3o vejo sinal da construe7e3o de novos caminhos sine1pticos para lidar com essa estruturaNe3o vejo a menor chance da nossa sede consumista diminuir. Ou nossa espe9cie comee7a a criar colf4nias fora da Terra ou nossos problemas sere3o ainda maiores. E sinceramente, algue9m vea possibilidade de fazermos isso? Creio que sf3 o otimista patolf3gico Apesar disso tudo me defino como otimista pois tambe9m ne3o vejo como a nossa espe9cie poderia ser completamente exterminada (a menos que sejamos atingidos por um grande cataclisma cf3smico como o impacto com um cometa ou asterf3ide muito grande) e considero lf3gico supor que, diante disso, nossa civilizae7e3o continuare1 seu caminho evolutivo seja le1 para onde for.Tambe9m acredito que nossa tendeancia e9 em diree7e3o a uma estrutura onde he1 menos dor para cada indivedduo da nossa espe9cie e de outras. Ou seja, talvez milhf5es de pessoas morram em consequeancia do otimismo que nos fez subestimar as mudane7as clime1ticas nos faltimos se9culos (a peste negra je1 foi um grande cataclisma ecolf3gico e bem Tempos depois desenvolvemos o saneamento urbano, mas permanecemos cegos para outros problemas), mas o sentido do nosso desenvolvimento parece apontar para uma cultura mais empe1tica, democre1tica e outros princedpios que nos parecem moralmente bons.Bem, mas me parece que o ponto central do seu post e9: tercerteza de que tudo ire1 bem ou que tudo vai se acabar nos impede de agir. Concordo plenamente!Como vocea disse ainda he1 pouco: estar otimista e9 diferente de ser otimista.Ah! Tenho mais uma raze3o para me apresentar como otimista: pelo menos nas minhas redes sociais online e offline reina um pessimismo absoluto que tem certeza do fim da humanidade e que somos um tipo de praga que deveria ser erradicada do planeta Terra para que ele possa seguir em paz.Isso e9 um absurdo c9 como dizer que meu corpo e9 uma massa de carne repleta de pecado que impede minha alma de alcane7ar a iluminae7e3o e que por isso cometerei o suiceddio.Do ponto de vista humano a Terra sf3 faz sentido como nosso lar, mas tenho visto que, antes de preservar a Terra precisamos resgatar o amor prf3prio dos humanos.Por isso me apresento como otimista e levo mensagens otimistas para equilibrar o profundo pessimismo que tenho visto. Mesmo tendo certeza que em uns 50 ou 80 anos criaremos uma forma de conscieancia eletro-mece2nica que nos tornare1 obsoletos e mantere1 apenas alguns humanos em zoolf3gicos!Pronto! Falei! Dei vaze3o aos meus devaneios ciberpunks de nerds apaixonados por Philip K Dick e Douglas Adams
Publicado por: nur | julio 08, 2012 en 10:37 a.m.